4 de março de 2011

as fronteiras da mente

Trascrevo artigo de Nelson S. Lima, director do Centro de Estudos Augusto Cury.

http://www.centroaugustocury.com/2008/09/10-desafios-para-voc-se-sentir-muito.html


As fronteiras da mente...

Ao contrário do que geralmente está convencionado, a mente não está apenas alojada na cabeça. Ela resulta do trabalho do sistema nervoso mas distribui-se por todo o organismo a cada instante. Por exemlo, já todos percebemos como uma emoção forte acelera o coração ou como ficamos "gelados" com uma notícia aterradora. Mas, subtilmente, mesmo o estado do nosso humor e do nosso ânimo, afectam todo o corpo, ainda que disso não tenhamos consciência. Quantas indisposições "físicas", quantas doenças e perturbações não têm origem no nosso mundo psíquico, por vezes nas memórias emocionais, sem que disso tenhamos consciência.

Infelizmente, os médicos, de uma maneira geral, tratam os problemas psicossomáticos com alguma indiferença, até mesmo com algum desprezo. E, não obstante, o tema é científico e não esotérico. Faria muito bem a muitos médicos perceberem um pouco mais da psicologia humana e tratarem dos doentes mais do que das doenças propriamente ditas. O assunto é sério, ultrapassa o entendimento de alguns curiosos e aventureiros que debutam no campo das medicinas alternativas e seus anexos, exige especialização e, por isso, aqui fica o meu alerta.

Tenha em conta que todas as enfermidades têm algum tipo de ligação íntima com a psique e o estado de espírito; variam de aspecto, frequência, predisposição e gravidade em função da personalidade (a pessoa no seu todo) e dos padrões de comportamento e, finalmente, devem ser objectivamente estudadas e acompanhadas por quem sabe.

A influência da mente (das disposições, dos pensamentos, das emoções, etc) sobre o corpo (incluindo o próprio cérebro) é muito grande (estima-se que 80% das doenças actualmente conhecidas são "alimentadas", quando não provocadas, pelos estados de espírito). Mais do que o tão badalado "pensamento positivo" (uma já estafada crença nem sempre fácil de cumprir) necessitamos é de melhorar o nosso auto-conhecimento, o nosso equilíbrio emocional e sentimental, a nossa auto-estima e a nossa capacidade de tomarmos decisões e assumir escolhas.

Com isso iremos melhorar o nosso sistema imunitário, isto é, as defesas que o corpo gera de forma natural. Ficaremos então menos vezes doentes e a cura será mais rápida. E, assim, a longevidade pode então ser uma conquista da inteligência mais do que dos genes, dos factores ambientais e da sorte. Porque ser inteligente é saber fazer opções. Mesmo na saúde.
 

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