28 de abril de 2011

aproveitar bem o dia

Hoje levantei pensando no que eu tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite...



É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.


Posso reclamar que está chovendo ou agradecer as águas por levarem a poluição.


Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.


Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.


Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.


Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.


Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.


Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.


Se as coisas não saírem como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para poder recomeçar.


O dia está na minha frente, esperando para ser o que eu quiser.


E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.


Tudo depende de mim ...




.

10 de abril de 2011

Vida simples...

Esta história já foi contada milhares de vezes, com muitas variações. Recentemente, um aldeão veterano, em Benin, na África Ocidental, contou a seguinte versão a alguns jovens.

  O pescador volta para casa na sua piroga e encontra um perito estrangeiro que está trabalhando naquele país em desenvolvimento. O perito pergunta ao pescador por que voltou tão cedo. Este responde que poderia ter ficado mais tempo no mar, mas já pescou o bastante para cuidar da família.
  “E agora, o que faz com todo o tempo que tem?”, pergunta o perito.
  O pescador responde: “Bem, eu pesco um pouco. Brinco com os filhos. Todos tiramos uma sesta quando fica quente. À noitinha, jantamos juntos. Depois, reúno-me com meus amigos para tocarmos música, e assim por diante.”

 
  O perito interrompe: “Olhe, eu tenho diploma universitário e tenho estudado esses assuntos. Quero ajudá-lo. Deve ficar pescando por mais tempo. Assim ganhará mais e logo poderá comprar um barco maior do que esta piroga. Com um barco maior, ganhará ainda mais, e logo poderá ter uma frota de traineiras.”
  “E depois?”, pergunta o pescador.
  “Depois, em vez de vender peixes por meio dum intermediário, poderá negociá-los diretamente com a fábrica ou até mesmo abrir a sua própria unidade de beneficiamento de peixe. Poderá sair da sua aldeia e mudar-se para Cotonou, ou Paris, ou Nova York, e dirigir tudo de lá. Poderá até mesmo pensar em vender ações da sua empresa na bolsa de valores e ganhar milhões.”

 
  “Quanto tempo levaria tudo isso?”, pergunta o pescador.
  “Talvez de 15 a 20 anos”, responde o perito.
  “E então?”, continua o pescador.
  “É então que a vida fica interessante”, explica o perito. “Aí poderá aposentar-se. Poderá deixar a agitação e o barulho da cidade grande e mudar-se para uma aldeia remota.”
  “E então o quê?”, pergunta o pescador.
  “Então terá tempo para um pouco de pesca, para brincar com os filhos, para tirar uma sesta quando faz calor, para jantar com a família e para se reunir com amigos para tocar música.”

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