28 de março de 2011

O Eu Esquecido

Sinopse do Livro "O Eu Esquecido", 
da escritora CRISTINA DEUTSCH



Desde o meu nascimento conheci um mundo de dor e tristeza, com uma vida que pode vir a ser comparada mais com um teste de resistência, sobrevivendo junto de meus irmãos uma criação difícil (uso o termo difícil, mas nosso dilema vai além disso). Sofremos torturas de todas as maneiras, física e psicológica..., carinho ou algo parecido não conhecemos, sofremos a falta de tudo, inclusive o que não poderia ou ao menos não deveria existir numa família, a omissão. Apesar de tudo que passei na minha infância e adolescência, fui pouco a pouco superando algumas das dificuldades que passei, e sempre preocupada com meus familiares chamando-os para seguir-me para uma vida longe daquele ambiente pesado e despreparado. Infelizmente, minha “nossas” vidas seguiram rumos diferentes, e a minha veio dar na Alemanha, onde eu passei por muitas dificuldades,como com a adaptação, o clima, a língua, e o suicídio de meu marido, que me deixou endividada e com muitas perguntas a serem feitas. Anos depois tenho juras de morte, e sou ameaçada pela família de um homem muçulmano com qual vim a me envolver, e quase custou a vida de minha filha e a minha. A dor que parecia não mais existir despertou com a noticia do brutal assassinato de meu irmão, e a falta de apoio dos que se dizem trabalhar em prol da justiça. Tudo isso acrescentado ao falecimento de meu marido, e as ameaças de morte que vivenciei, me jogaram no fundo do poço. Passei a sofrer da síndrome do pânico, e da depressão que me isolou do mundo por quase seis anos, tremia desesperadamente ao ouvir a campainha, ou o som do telefone ao timbrar. Minha infância e adolescência despertava e desta vez, com uma força incontrolável, foram muitos altos e baixos e também muita luta, de superação e de uma pessoa que não se deixou destruir pelas amarguras da vida. Quanto aos meus irmãos, poucos deles conseguiram desatar as algemas do passado e caminharam em busca de dias melhores, tragédias e mais tragédias os acompanham durante toda uma vida,a qual passa de pai para filho,como uma herança. A maldição domina aquela gente e aquelas terras, os demônios que ali vivem, e se apoderaram daquelas almas, que mesmo frequentando a igreja evangélica não conseguiram se separar do ódio,da magoa que trazem no coração e isso desde criança. Uma família com corpo e a alma marcada pelos maus tratos que a vida os causou, e nem o tempo conseguira curar as feridas ainda abertas.
http://www.livrosilimitados.com.br/loja/produtos.asp?lang=pt_BR&tipo_busca=marca&codigo_marca=10
 

23 de março de 2011

O Copo d'água

Copo d'água



 Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão. Levantou um copo com água e perguntou à platéia:


- Quanto vocês acham que pesa este copo d’água?


As respostas variaram entre 20 e até 500 gramas.


O conferencista, então, comentou:


- Não importa o peso absoluto. Depende por quanto tempo vou segurá-lo. Se eu seguro por um minuto, tudo bem. Se eu seguro durante uma hora, terei uma dor no meu braço. Se eu segurar durante um dia inteiro, você terá que chamar uma ambulância. E é exatamente o mesmo peso, mas quanto mais tempo eu passo segurando-o, mas pesado vai ficando.



E concluiu:


- Se carregarmos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde nós não seremos mais capazes de continuar, pois a carga vai tornando-se crescentemente mais pesada. O que você tem que fazer é deixar o copo em algum lugar e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente.

Temos que deixar a carga de lado periodicamente, do jeito que puder! É reconfortante e nos torna capazes de continuar. Então, antes de você voltar do trabalho para casa, deixe o peso do trabalho num canto.

A vida é curta, aproveite-a!


19 de março de 2011

Ser feliz ...




Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.


Augusto Cury



9 de março de 2011

momentos felizes


                                (foto: Pedro André Ludwig)

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a presença distante das estrelas!

(Mário Quintana)

4 de março de 2011

as fronteiras da mente

Trascrevo artigo de Nelson S. Lima, director do Centro de Estudos Augusto Cury.

http://www.centroaugustocury.com/2008/09/10-desafios-para-voc-se-sentir-muito.html


As fronteiras da mente...

Ao contrário do que geralmente está convencionado, a mente não está apenas alojada na cabeça. Ela resulta do trabalho do sistema nervoso mas distribui-se por todo o organismo a cada instante. Por exemlo, já todos percebemos como uma emoção forte acelera o coração ou como ficamos "gelados" com uma notícia aterradora. Mas, subtilmente, mesmo o estado do nosso humor e do nosso ânimo, afectam todo o corpo, ainda que disso não tenhamos consciência. Quantas indisposições "físicas", quantas doenças e perturbações não têm origem no nosso mundo psíquico, por vezes nas memórias emocionais, sem que disso tenhamos consciência.

Infelizmente, os médicos, de uma maneira geral, tratam os problemas psicossomáticos com alguma indiferença, até mesmo com algum desprezo. E, não obstante, o tema é científico e não esotérico. Faria muito bem a muitos médicos perceberem um pouco mais da psicologia humana e tratarem dos doentes mais do que das doenças propriamente ditas. O assunto é sério, ultrapassa o entendimento de alguns curiosos e aventureiros que debutam no campo das medicinas alternativas e seus anexos, exige especialização e, por isso, aqui fica o meu alerta.

Tenha em conta que todas as enfermidades têm algum tipo de ligação íntima com a psique e o estado de espírito; variam de aspecto, frequência, predisposição e gravidade em função da personalidade (a pessoa no seu todo) e dos padrões de comportamento e, finalmente, devem ser objectivamente estudadas e acompanhadas por quem sabe.

A influência da mente (das disposições, dos pensamentos, das emoções, etc) sobre o corpo (incluindo o próprio cérebro) é muito grande (estima-se que 80% das doenças actualmente conhecidas são "alimentadas", quando não provocadas, pelos estados de espírito). Mais do que o tão badalado "pensamento positivo" (uma já estafada crença nem sempre fácil de cumprir) necessitamos é de melhorar o nosso auto-conhecimento, o nosso equilíbrio emocional e sentimental, a nossa auto-estima e a nossa capacidade de tomarmos decisões e assumir escolhas.

Com isso iremos melhorar o nosso sistema imunitário, isto é, as defesas que o corpo gera de forma natural. Ficaremos então menos vezes doentes e a cura será mais rápida. E, assim, a longevidade pode então ser uma conquista da inteligência mais do que dos genes, dos factores ambientais e da sorte. Porque ser inteligente é saber fazer opções. Mesmo na saúde.
 

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